Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
1.
Rev Port Cardiol ; 42(2): 89-95, 2023 02.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-36228834

RESUMO

BACKGROUND: Heart failure (HF) remains a prevalent syndrome with significant morbidity and mortality. Optimal drug and device therapies are crucial to reduce the risk of death or HF admission. Yet, less symptomatic patients with good functional capacity are often perceived as having a low risk of adverse events and their attending physicians may suffer from prescription inertia or refrain from performing therapy optimization. Maximum or peak oxygen consumption (pVO2) assessed during cardiopulmonary exercise testing (CPET) is often used as a prognosis indicator and surrogate marker for functional capacity. Our goal was to assess clinical outcomes in a seemingly low risk HF population in Weber class A (pVO2>20 mL/kg/min) with reduced left ventricular ejection fraction (LVEF). METHODS: Single-center retrospective observational study enrolling consecutive HF patients with LVEF<40% (HFrEF) performing CPET between 2003 and 2018. Those with pVO2 >20 mL/kg/min were included. The primary endpoint was a composite of all-cause death or HF hospitalizations at two years after CPET. We also assessed the rates of N-terminal pro b-type natriuretic peptide (NT-proBNP) elevations at baseline. RESULTS: Seventy-two patients were included (mean age of 53±10 years; 86% male; 90% NYHA I-II; median LVEF 32%; median pVO2 24 mL/kg/min). At baseline, 93% had an NT-proBNP level >125 pg/mL (median NT-proBNP 388 [201-684] pg/mL). Overall, seven patients (10%) met the primary endpoint: three died (4%) and five (7%) had at least one HF admission. Among those who died, only one patient had an HF admission during follow up. CONCLUSION: In a clinically stable HFrEF population with good functional capacity, persistent neurohormonal activation was present in the majority, and one in ten patients died or had a HF admission at two years' follow-up. These findings support the urgent need to motivate clinicians to pursue optimal drug uptitration even in less symptomatic patients.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca , Ilusões , Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Volume Sistólico/fisiologia , Insuficiência Cardíaca/terapia , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Prognóstico , Biomarcadores , Fragmentos de Peptídeos , Peptídeo Natriurético Encefálico
2.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 23: e83295, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1351632

RESUMO

abstract It is known that cardiovascular risk is increased during exercise and recovery. Thus, it is necessary to assess all the risk associated with exercise to minimize the possibility of cardiovascular events. The aim of this study was to verify whether a maximal exercise alters ambulatory cardiac autonomic modulation in untrained women and whether aerobic fitness is correlated to cardiac autonomic modulation. Twelve women (25.35 ± 5.44 years) were outfitted with the Holter monitor on an experimental (after maximum exercise) and a control day to heart rate variability (HRV) evaluation. Maximal exercise increased 24 h heart rate (82 ± 14 vs 77 ± 11 bpm; p = 0.04) and during sleep time (72 ± 14 vs. 65 ± 9 bpm; p = 0.01), reduced parasympathetic modulation (HF - n.u. 49.96 ± 11.56 vs 42.10 ± 14.98; p = 0.04), and increased low-frequency/high-frequency ratio (2.88 ± 3.24 vs 1.31 ± 0.60; p = 0.03) during sleep time compared to the control day. Aerobic fitness was correlated positively with LF, HF, and HF (n.u.) indices (r = 0.61 to 0.73, p < 0.05) and correlated negatively with LF (n.u.) and LF/HF ratio (Rho = - 0.57 to - 0.69; p < 0.05). Maximal exercise alters parasympathetic modulation during sleep time in untrained women. Ambulatory cardiac autonomic modulation after exercise is related to aerobic fitness.


resumo Sabe-se que o risco cardiovascular aumenta durante o exercício e sua recuperação. Assim, é necessário avaliar todo o risco associado ao exercício para minimizar a chance de eventos cardiovasculares. Objetivou-se verificar se um exercício máximo altera a modulação autonômica cardíaca ambulatorial em mulheres não treinadas e se a aptidão aeróbia está correlacionada à modulação autonômica cardíaca. Doze mulheres (25,35 ± 5,44 anos) foram equipadas com monitor Holter em um dia experimental (após exercício máximo) e dia controle para avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). O exercício máximo aumentou a frequência cardíaca de 24 h (82 ± 14 vs 77 ± 11 bpm; p = 0,04) e durante o sono (72 ± 14 vs 65 ± 9 bpm; p = 0,01), bem como reduziu a modulação parassimpática (HF - nu 49,96 ± 11,56 vs 42,10 ± 14,98; p = 0,04) e aumentou a razão de baixa frequência / alta frequência - LF/HF (2,88 ± 3,24 vs 1,31 ± 0,60; p = 0,03) durante o período do sono em comparação com o dia controle. A aptidão aeróbia foi correlacionada positivamente com os índices LF, HF e HF (nu) (r = 0,61 a 0,73, p <0,05) e negativamente correlacionada com LF (nu) e razão LF / HF (Rho = - 0,57 a - 0,69; p <0,05). O exercício máximo altera a modulação parassimpática durante o sono em mulheres não treinadas. A modulação autonômica cardíaca ambulatorial após o exercício foi correlacionada com a aptidão aeróbia.

3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 27(2): 18-27, abr.-jun.2019. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1008565

RESUMO

This study aimed to analyze both influence of aerobic fitness and active recovery in heart rate (HR) reduction after maximum exercise (i.e. maximum incremental test) in untrained young women. Seventeen women were evaluated (23.88 ± 4.85 years), divided by the medium of peak of consumption of oxygen (30.80 mL. kg-1.min-1), in higher or lower aerobic fitness obtained during a maximum incremental test performed on a cycle ergometer. The post-exercise recovery was performed actively and passively, on two randomly non-consecutive days. It was noticed that HR at 6th and from the 6th to 10th min after the passive and active recovery, respectively, was lower in the higher aerobic fitness group, beyond that, the values of %HR reduction from the 6th to 10th min at 6th min after passive and active recovery, respectively, were higher in the higher aerobic fitness group. After active recovery, HR in 8th and 9th min and %HR reduction of the 8th to 10th min were lower and higher, respectively (p<0.05) than passive recovery in the lower aerobic fitness group. In short, the aerobic fitness influenced HR reduction after maximum exercise in untrained young women, mainly, after passive recovery. Besides that, the active recovery showed benefits in HR reduction in lower aerobic fitness group....(AU)


O presente estudo teve como objetivo analisar a influência da aptidão aeróbia e recuperação ativa na redução da frequência cardíaca (FC) após o exercício máximo (teste incremental máximo) em mulheres jovens não treinadas. Foram avaliadas dezessete mulheres jovens (23,88 ± 4,85 anos), divididas pela mediana do consumo pico de oxigênio (30,80 mL∙kg-1 ∙min-1 ), em maior ou menor aptidão aeróbia obtida durante um teste incremental máximo. A recuperação pós-exercício foi realizada de forma ativa e passiva, em dois dias experimentais randomizados e não consecutivos. Foi observado que, a FC foi menor no grupo de maior aptidão aeróbia no 6º min após a recuperação passiva e do 6º ao 10º min após a recuperação ativa, além disso, os valores do percentual de redução da FC foram maiores no grupo de maior aptidão aeróbia do 6º ao 10º min e no 6º min após a recuperação passiva e ativa, respectivamente. Após a recuperação ativa, a FC no 8º e 9º min e o percentual de redução da FC do 8º ao 10º min foram menores e maiores, respectivamente (p <0,05) do que após a recuperação passiva no grupo com menor aptidão aeróbia. Em suma, a aptidão aeróbia influenciou na redução da FC pós-exercício máximo em mulheres jovens não treinadas, principalmente após a recuperação passiva. Além disso, a recuperação ativa auxiliou na redução da FC no grupo com menor aptidão aeróbia....(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Aptidão , Aerobiose , Frequência Cardíaca , Educação Física e Treinamento
4.
Rev. bras. ciênc. mov ; 26(2): 34-42, abr.-jun. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-911166

RESUMO

Was compared exercise tolerance, respiratory and cardiovascular functions between non--diabetics and type 2 diabetics individuals (T2DM) without chronic heart failure. Thirteen normaglycemic men (non-diabetic group ­ NDG) and eight T2DM (diabetic group ­ DG) performed a cardiopulmonary exercise test (CPX) on motor treadmill (test initiated at 3 km.h-1 with an increment of 1 km.h-1 every two minutes) to evaluate respiratory function, cardiovascular parameters and exercise tolerance. Workload and oxygen uptake ( O2) values at ventilatory threshold were signifi cantly lower for DG (DG: 5.6 ± 0.5 km/h and 13.1 ± 3.8 mL.(kg.min)-1; NDG: 6.5 ± 0.5 km/h and 16.4 ± 2.8 mL.(kg.min)-1; p < 0.05). Peak O2 and workload were signifi cantly lower for DG (22.7 ± 5.7 mL.(kg.min)-1;8.2 ± 0.7 km/h) when compared with NDG (30.8 ± 5.4 mL.(kg.min)-1; 11.6 ± 1.5 km/h). Oxygen uptake effi ciency slope (OUES) and circulatory power were signifi cantly lower (p < 0.05) in DG, although no signifi cant alterations were found in functional capacity and ventilatory effi ciency. T2DM in absence of chronic heart failure presented exercise intolerance and lower cardiorespiratory fi tness. Peak circulatory power and OUES were also reduced in these individuals....(AU)


Foi comparar a tolerância ao exercício, funções respiratória e cardiovascular entre indivíduos não diabéticos e diabéticos tipo 2 sem doenças crônicas cardíacas. Treze homens normoglicêmicos (NDG) e oito homens diabéticos tipo 2 (DG) que realizaram um teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) em uma esteira motorizada (o teste iniciou-se em 3km.h-1 com incremento de 1km.h-1 a cada dois minutos) que avaliou a função respiratória, parâmetros cardiovasculares e tolerância ao exercício. Valores de consumo de oxigênio e intensidades na intensidade do limiar ventilatório foram signifi cativamente menores para o DG (DG: 5,6 ± 0,5 km/h-1 e 13,1 ± 3,8 ml.(kg.min)-1; NDG: 6,5 ± 0,5 km/h-1 e 16,4 ± 2,8 ml.(kg.min)-1; p < 0,05). Consumo de oxigênio pico e intensidade associada foram signifi cativamente menores para o DG (DG: 22,7 ± 5,7 ml.(kg.min)-1; 8,2 km/h-1 ± 0,7 km/h-1) quando comparado com o NDG (30,8 ± 5,4 ml.(kg.min)-1; 11,6 ± 1,5 km/h). Oxygen uptake effi ciency slope (OUES) e circulatory power foram signifi cativamente menores para o DG (p < 0,05) embora não foram encontradas diferenças signifi cativas na efi ciência ventilatória. Em indivíduos portadores de diabetes tipo 2, mesmo sem a presença conhecida de doenças cardiovasculares, apresentaram menores níveis de condicionamento cardiorrespiratório e tolerância ao exercício. Circulatory power pico e OUES também foram reduzidos nesses indivíduos....(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Diabetes Mellitus , Teste de Esforço , Insuficiência Cardíaca , Testes de Função Cardíaca , Educação Física e Treinamento
5.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 4(6)Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894370

RESUMO

OBJECTIVE: To determine running economy in a large sample of elite soccer and futsal players to obtain benchmarks in different positions. METHODS: Running Economy is the energy demand at a submaximal running velocity. Players were divided into 6 subgroups. Soccer: defenders, midfielders, and strikers; futsal: defenders, wingers, and pivots. Elite soccer players (n=129) and elite futsal players n=72 performed an incremental running test starting at 8.4 km.h-1 with increments of 1.2 km.h-1 every two minutes on a treadmill until exhaustion. Running Economy was determined by interpolation between ventilatory thresholds 1 and 2 (VT1 and VT2). RESULTS: Running Economy (measured as mL.kg-1.km-1) was compared between the playing positions in the two team sports. In soccer, running economy was 222.7 (defenders), 227.0 (midfielders), and 219.8 (strikers) mL.kg-1.km-1, respectively. In futsal, the corresponding values were 198.5 (defenders), 196.9 (wingers), and 190.5 (pivots) mL.kg-1.km-1, respectively. We no found significantly differences between the three positions in both sports. The Running Economy of futsal players was 12.5% better than that of soccer players. Running Economy correlated positively with oxygen uptake at VT2 in both sports and in all positions. CONCLUSION: Futsal players exhibited better Running Economy than soccer players; this should be considered as a factor in the athlete's training plan.


OBJETIVO: Determinar a Economia de Corrida numa grande amostra de jogadores de futebol e futsal de elite em diferentes posições do campo. METODOS: Os jogadores foram subdivididos em três subgrupos: futebol (jogadores de defesa, meio-campistas e atacantes) e futsal (jogadores de defesa, alas e pivôs). Foram 129 jogadores de futebol e 72 jogadores de futsal, que competem nas respectivas primeiras divisões do Brasil. Os jogadores foram submetidos a teste de esforço em esteira (8,4 km-1.h+1,2km-1.h a cada dois minutos) até a exaustão. Consumo máximo de oxigênio, limiares ventilatórios e Economia de Corrida foram registrados por análise de troca gasosa respiratória. A Economia de Corrida foi determinada por interpolação utilizando as velocidades dos limiares ventilatórios 1 e 2 e o consume de oxigênio nas duas velocidades. RESULTADOS: Os valores de Economia de Corrida entre as posições nos dois esportes foram os seguintes: Futebol, jogadores de defesa (222,7±16,7mL.kg-1.km-1), meio-campistas (227±19,9mL.kg-1.km-1), e atacantes (219,8±17,2mL.kg-1.km-1). Futsal, jogadores de defesa (198,5±10,8mL.kg-1.km-1), alas (196,9±16,2mL.kg-1.km-1), e pivôs (190,5±11,8mL.kg-1.km-1). Não foram encontradas diferenças significativas entre as três posições em ambos os esportes. A Economia de Corrida dos jogadores de futsal foi 12,5% melhor do que dos jogadores de futebol. Neste estudo, os jogadores da posição pivô no futsal tiveram os melhores valores de Economia de Corrida (custo de oxigênio mais baixo). Embora o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e o limiar ventilatório 2 (LV2) fosse maior nos jogadores de futebol, a Economia de Consumo foi pior. Esta correlacionou-se positivamente com o VO2 no LV2 em ambos os esportes e em todas as posições CONCLUSÃO: Futsal tem melhor Economia de Consumo do que futebol. O presente estudo aponta a importância dos índices Economia de Consumo no plano de treinamento físico dos atletas.


Assuntos
Humanos , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Limiar Anaeróbio/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Desempenho Atlético/fisiologia , Corrida , Futebol
6.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 4(6): M170605, Nov.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1040458

RESUMO

OBJECTIVE: To verify the effect of an endurance exercise program in middle stages of Parkinson's disease. METHODS: The patients were two women and seven men with Parkinson's disease, aged 56 to 74 years, classified at Hoehn and Yahr stages 2 to 2.5. The study was designed as an open long-term pilot trial over three months of supervised treadmill exercise training. Cardiopulmonary exercise test evaluations were performed before the start of the study (test 1) and after three months (test 2). The main outcome measure was walking economy (i.e., the rate of oxygen consumption during gait) measured between VT1 and VT2 speeds and Oxygen consumption (VO2). RESULTS: No changes (p=0.551) were observed for maximal oxygen uptake (VO2max, 24.6 vs 23.6 mL.kg-1.min-1) between tests. The walking economy was 20% better (p<0.001) after three months of aerobic endurance training (266.7 vs 212.6 mL.kg-1.km-1, pre- vs. post-training); the Cohen's "d" effect size (ES) was 0.99, a very large effect. CONCLUSION: Evidence from this pilot study in individuals with Parkinson's disease suggests that gains in walking economy occurs with a treadmill-training program without gain in aerobic power, but which may positively reduce the energy expenditure of activities of daily living in these patients.


OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio em estágios intermediários da doença de Parkinson (PD). MÉTODOS: Os pacientes eram duas mulheres e sete homens com PD, com idade entre 56 e 74 anos, classificados como estágios Hoehn e Yahr 2 a 2,5. O estudo foi concebido como um ensaio piloto aberto de longo prazo durante três meses de treinamento supervisionado e realizado em esteira ergométrica. As avaliações da troca gasosa pelo teste de exercício cardiopulmonar foram realizadas antes do início do estudo (teste 1) e após três meses (teste 2). A determinação da economia de caminhada (taxa de consumo de oxigênio durante a marcha) foi medida entre as velocidades do primeiro e do segundo limiar (LV1 e LV2) e do consumo de oxigênio (VO2) entre as duas velocidades por interpolação. RESULTADOS: Não foram observadas alterações (P = 0,153) para o consumo máximo de oxigênio (VO2max: 26,7 vs. 24,2 mL.kg-1.min-1) após o período de intervenção. A economia de caminhada foi 23% maior (P <0,001) após três meses de treinamento físico aeróbio (273,4 vs. 209,4 mL.kg-1.km-1, ES = 0.99, muito alto). CONCLUSÃO: Evidências deste estudo piloto em indivíduos com DP sugerem que os ganhos na economia de caminhada podem ocorrer com um programa de treinamento de "endurance" aeróbica na esteira sem ganho na potência aeróbia, mas que positivamente pode reduzir o gasto de energia das atividades da vida diária nesses pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença de Parkinson/fisiopatologia , Caminhada/fisiologia , Treino Aeróbico , Consumo de Oxigênio , Calorimetria Indireta , Projetos Piloto , Estudos Longitudinais , Eletrocardiografia , Teste de Esforço , Frequência Cardíaca
7.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 3(5)Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829161

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVE: A simple, low-cost approach commonly used to objectively analyze the cardiorespiratory fitness of individuals with different health conditions is the six-minute walk test (6-MWT). Our objective was to develop peak aerobic power prediction using the six-minute walk test in healthy older men. METHODS: We measured body composition (body mass [BM], body mass index [BMI], fat percentage [FAT]) and peak aerobic power breath-by-breath during cardiopulmonary exercise testing (CPET [velocity, heart rate [HR] and VO2 at the anaerobic threshold and peak]) and a 6-MWT (distance [D], weight by distance [WxD], HR and oxygen consumption [VO2] at peak) in 76 healthy older men aged 65 to 80 years (69.1 ± 0.3 yrs-old). RESULTS: We observed significant correlations for VO2peak during the 6-MWT as a function of WxD (R = 0.75, P < 0.0005), BM (R = 0.56, P < 0.0005), D (R = 0.43, P = 0.0004) and maximum HR (R = 0.37, P = 0.001). Distance correlated significantly with FAT (R = -0.43, P = 0.005), BMI (R = -0.36, P = 0.021) and age (R = -0.31, P < 0.045), whereas WxD correlated with BM (R = 0.86, P<0.005).The inclusion of WxD increased the R2 from 0.65 to 0.74 and decreased the estimative error while yielding the following equation (R = 0.86, standard error of the estimate (SEE) = 182.1 mL•min-1, P < 0.0005) to predict VO2peak: VO2peak = 962.2 + (0.037 x WxD) + (8.565 x maximum HR). A non-exercise model was obtained by univariate regressions but not multiple regressions. The FAT (R = 0.43, SEE = 702.2 m, P < 0.005) yielded the best model for predicting distance, i.e., distance = 702.2 - (3.067 x FAT). CONCLUSION: Our prediction model seems to accurately estimate VO2peak in healthy older men primarily when WxD is considered.


OBJETIVO: O teste de caminhada de seis minutos (TC6M) é uma estrategia simples e de baixo custo operacional que objetivamente mede a aptidão cardiorrespiratória de indivíduos com diferentes condições de saúde. Nosso objetivo foi desenvolver equações de predição da potência aeróbica em homens idosos saudáveis usando o TC6M. MÉTODOS: Foram medidos a composição corporal (massa corporal [MC], índice de massa corporal [BMI], porcentagem de gordura [%G]) e potência aeróbica de pico através de teste cardiopulmonar de exercício máximo (velocidade, frequência cardíaca [FC] e consumo de oxigênio [VO2] no limiar anaeróbico e no pico]) e através do TC6M (distancia [D], produto massa corporal x distância, FC e VO2de pico) em 76 idosos saudáveis com idade entre 65 e 80 anos (69.1 ± 0.3 anos). RESULTADOS: Foram observadas correlações significativas para VO2pico no TC6M em função do produto MCxD (R = 0,75, P < 0,0005), MC (R = 0,56, P < 0,0005), D (R = 0,43, P = 0,0004) e FC máxima (R = 0,37, P = 0,001). A correlacionou-se significativamente com %G (R = -0,43, P = 0,005), IMC (R = -0,36, P = 0,021) e idade (R = -0,31, P < 0,045), enquanto que a MCxD correlacionou-se com MC (R = 0,86, P < 0,005). A inclusão da MCxD aumentou o R 2 de 0,65 para 0,74 e diminuiu o erro padrão da estimativa (EPE) gerando a equação (R = 0,86, EPE = 182,1 mL·min-1, P < 0,0005) para a predição do VO2peak: VO2peak = 962,2 + (0,037 x MCxD) + (8,565 x FC máxima). Foi também gerado um modelo preditivo não dependente de exercício através de regressão univariada, mas não múltipla. A %G (R=0,43, EPE = 702,2 m, P < 0,005) gerou o melhor modelo para a predição da distancia, i.e., distancia = 702,2 - (3,067 x %G). CONCLUSÃO: Nossas modelos de predição parecem estimar precisamente o VO2pico de idosos saudáveis, especialmente quando a MCxD é considerada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Esforço Físico/fisiologia , Teste de Caminhada/métodos , Aptidão Cardiorrespiratória/fisiologia
8.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 14(2): 247-260, mayo-ago. 2016. ilus, tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-830258

RESUMO

Objetivo: establecer la calidad científica de las pruebas de campo utilizadas para calcular el consumo máximo de oxígeno (VO2max) en adultos sanos no entrenados. Materiales y métodos: se hizo una revisión sistemática de la literatura científica publicada en español, inglés y portugués, entre 1943 y 2013, sobre pruebas diagnósticas para calcular el VO2max por medio de pruebas de campo, con el propósito de sintetizar los resultados y establecer cuáles son las que mejor se correlacionan con la medición directa (ergoespirometría). Fueron consultadas las bases de datos MedLine, PubMed, ProQuest, Ovid, Hinari, Ebsco y BVS. Se siguieron las recomendaciones del Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions 2006. Resultados: inicialmente, 952 artículos, de los cuales después del proceso de descarte, se encontraron diez que cumplían con todos los requisitos. Las pruebas de campo analizadas que se correlacionan bien con el protocolo de laboratorio son el UMTT (1984) con r = 0,99, QCST y 1000m para hombres r = 0,95; el RWFT para hombres r = 0,93; 1,000m para mujeres y 1,5M r = 0,86; QCST para mujeres r = 0,83 y RWFT para mujeres r = 0,74; para adultos el UMTT r = 0,96 y 20m-SRT r=0,9. Conclusiones: dado el coeficiente de validez y el SEE, es posible utilizar pruebas de campo para calcular rápida y económicamente el VO2max en adultos sanos no entrenados. Según edad, sexo, condición física y patologías se recomiendan diferentes pruebas de campo.


Objective: To establish the scientific quality of the field tests used to calculate the maximum oxygen consumption (VO2max) in untrained healthy adults. Materials and methods: A systematic review of the scientific literature on diagnostic tests for calculating VO2max through field tests published between 1943 and 2013 in Spanish, English and Portuguese, , in order to synthesize the results and establish which are the best to correlate with direct measurement (ergospirometry). MedLine, PubMed, ProQuest, Ovid, Hinari, Ebsco and BVS databases were consulted. The recommendations of the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions 2006 were followed. Results: Initially, 952 articles were found, after the elimination process was reached, ten of these met all requirements. Field tests analyzed to correlate well with the laboratory protocol are: UMTT (1984) r = 0.99, QCST and 1000m. men r = 0.95; RWFT men's r = 0.93; 1,000m. Women and 1.5M r = 0.86; QCST women r = 0.83 and RWFT for women r = 0.74, for adults UMTT r = 0.96 and 20m-SRT r = 0.9. Conclusions: Given the validity coefficient and the SEE, it is possible to use field tests to swiftly and economically calculate VO2max in untrained healthy adults. Different field tests are recommended according to age, gender, physical condition and pathologies.


Objetivo: Estabelecer a qualidade científica das provas de campo utilizadas para calcular o consumo máximo de oxigênio (VO2max) em adultos sãos não treinados. Materiais e métodos: se revisou sistematicamente a literatura científica publicada em espanhol, inglês e português, entre 1943 e 2013, sobre provas diagnósticas para calcular o VO2max através de provas de campo, com o propósito de sintetizar os resultados e estabelecer quais são as que melhor se correlacionam com a medição direta (ergoespirometria). Foram consultadas as bases de dados MedLine, PubMed, ProQuest, Ovid, Hinari, Ebsco e BVS. Seguiram-se as recomendações do Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions 2006. Resultados: Inicialmente 952 artigos, dos quais depois do processo de descarte encontramos dez que cumpriam com todos os requisitos. As provas de campo analisadas que se correlacionam bem com o protocolo de laboratório são: o UMTT (1984) com r = 0,99, QCST e 1000m para homens r = 0,95; o RWFT para homens r = 0,93; 1,000m para mulheres e 1,5M r = 0,86; QCST para mulheres r=0,83 e RWFT para mulheres r = 0,74; para adultos o UMTT r = 0,96 e 20m-SRT r = 0,9. Conclusões: Dado o coeficiente de validez e o SEE, é possível utilizar provas de campo para calcular rápida e economicamente o VO2max em adultos sãos não treinados. Segundo idade, sexo, condição física e patologias se recomendam diferentes provas de campo.


Assuntos
Humanos , Consumo de Oxigênio , Exercício Físico , Testes Diagnósticos de Rotina , Análise de Dados
9.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 18(2): 197-206, Mar.-Apr. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-783905

RESUMO

Abstract The purpose of this study was to determine the level of agreement between critical power (CP) and intensity corresponding to 50% of the difference (50% ∆) between oxygen uptake (VO2) at lactate threshold (LT) and maximal oxygen uptake (VO2max) in untrained subjects during cycling exercise. Fifteen healthy male subjects (age: 26.0 ± 3.5 years; body weight: 76.6 ± 10.4 kg; height: 178.2 ± 7.6 cm) volunteered to participate in the study. Each subject performed a series of tests to determine LT, VO2LT, CP, VO2CP, 50% ∆, VO250% ∆, and VO2max. The values LT, CP, VO2CP, 50% ∆, VO250% ∆ and VO2max were 109 ± 15 W, 1.84 ± 0.23 L.min-1, 207 ± 17 W, 2.78 ± 0.27 L.min-1, 206 ± 19 W, 2.77 ± 0.29 L.min-1, and 3.71 ± 0.49 L.min-1, respectively. No signficant difference was found between CP and 50% ∆ (t = 0.16; p = 0.87) or between VO2CP and VO250% ∆ (t = 0.12; p = 0.90). However, the bias ± 95% limits of agreement for comparison between CP and 50% ∆ and between VO2CP and VO250% ∆ were 1 ± 27 W (0.3 ± 14.1%) and 0.01 ± 0.24 L.min-1 (0.2 ± 8.9%), respectively. In summary, the mean CP and 50% ∆ values were not significantly different. However, considering the limits of agreement between the two intensities, CP estimated based on 50% ∆ might result in a remarkable error when the absolute variability of individual differences is taken into account.


Resumo A proposta deste estudo foi determinar o nível de concordância entre a potência crítica (PC) e a intensidade correspondente a 50% da diferença (50% ∆) entre o consumo de oxigênio (VO2) no limiar de lactato (LL) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) em sujeitos não treinados durante o exercício de ciclismo. Quinze sujeitos saudáveis do sexo masculino (idade: 26,0 ± 3,5 anos; massa corporal: 76,6 ± 10,4 kg; estatura: 178,2 ± 7,6 cm) participaram deste estudo. Cada sujeito realizou uma série de testes para determinar o LL, VO2.LL, PC, VO2.PC, 50% ∆, VO250% ∆ e VO2max. Os valores de LL, VO2LL, PC, VO2PC, 50% ∆, VO250% ∆ e VO2max foram 109 ± 15 W, 1,84 ± 0,23 L.min-1, 207 ± 17 W, 2,78 ± 0,27 L.min-1, 206 ± 19 W, 2,77 ± 0,29 L.min-1 e 3,71 ± 0,49 L.min-1, respectivamente. Nenhuma diferença significavita foi encontrada entre a PC e o 50% ∆ (t = 0.16; p = 0.87) e entre o VO2PC e o VO250% ∆ (t = 0.12; p = 0.90). Entretanto, o bias ± 95% dos limites de concordância para as comparações entre a PC e o 50% ∆ e entre o VO2PC e o VO250% ∆ foram 1 ± 27 W (0,3 ± 14,1%) e 0,01 ± 0,24 L.min-1 (0,2 ± 8,9%), respectivamente. Em resumo, os valores médios de PC e 50% ∆ não foram significativamente diferentes. No entanto, a PC estimada pelo 50% ∆ pode resultas em um erro significativo quando a cariabilidade individual absoluta é considerada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Ciclismo/fisiologia
10.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 3(1)Jan.-Feb. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-773531

RESUMO

The objective of the paper was to analyze cardiopulmonary data and functional capacity in healthy children who have undergone ergospirometry. A systematic meta-analysis review of ergospirometry in children was performed based on reports indexed in PubMed, Bireme, and Embase. End points were age, sex, body mass index, maturation evaluation, the type of ergometer used for ergospirometry, and cardiopulmonary related values (peak heart rate and peak oxygen consumption [VO2]). Twenty articles were selected, which included 3,808 children, averaging 9.1years of age. A treadmill was used in 55% of the trials, and a cycle ergometer in the other 45% studies included in this analysis. The following statistically significant results were found: on subgroup analysis, peak VO2 values in boys on the treadmill was 20% higher than peak VO2 values in girls on the cycle ergometer; peak VO2 values in boys on the treadmill were 18% greater than that for girls on the same ergometer. BMI was inversely correlated with peak VO2 in the total analysis, and in female subjects on cycle ergometers. Peak heart rate during the ergospirometrical test was 5.6 BPM higher than the estimated 95% maximum heart rate. Most of the ergospirometrical parameters had not been reported in the original trials analyzed here. We conclude that peak VO2 value for pre-pubertal children are circa 18% higher in boys vs. girls and overall higher in treadmill vs. cycle ergometers.


O objetivo do trabalho foi analisar dados relativos à função cardiopulmonar e capacidade funcional em crianças saudáveis submetidas a ergoespirometria. Uma revisão meta-analítica sistemática de ergoespirometria em crianças foi realizada com base na literatura indexada no PubMed, Bireme, e Embase. Os parâmetros pesquisados foram: idade, sexo, índice de massa corporal, avaliação da maturação, tipo de ergômetro utilizado para ergoespirometria, e os valores cardiopulmonares relacionados (frequência cardíaca máxima e consumo máximo de oxigênio [VO2]). Vinte artigos foram selecionados, que incluíram 3808 crianças, com uma média de 9,1 anos de idade. Esteiras erogmétricas foram utilizadas em 55% dos ensaios, e bicicletas erogmétricas em outros 45% incluídos nesta análise. Os seguintes resultados estatisticamente significantes foram encontradas: em análise de subgrupo, valores de VO2 de pico em meninos, obtidos na esteira foram 20% maiores do que os respectivos valores em meninas na bicicleta ergométrica valores de VO2 pico em meninos na esteira foram 18% maiores do que para meninas no mesmo ergômetro. O Índice de massa corpórea correlacionou-se inversamente com VO2 de pico na análise total e em meninas testadas em ciclo-ergômetro. A frequência cardíaca máxima durante o teste ergo-espirométrico foi 5,6 BPM superior aos 95% da freqüência cardíaca máxima prevista. A maior parte dos parâmetros ergo-espirométricos não havia sido relatada nos estudos originais por nós analisados. A conclusão desta metanálise é que o valor de VO2 de pico para crianças pré-púberes é cerca de 18% maior nos meninos versus meninas e em esteira vs. ciclo-ergômetro.


Assuntos
Humanos , Criança , Consumo de Oxigênio , Espirometria/métodos , Capacidade Residual Funcional , Testes de Função Cardíaca
11.
Rev. educ. fis ; 26(1): 131-145, jan.-mar. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-759479

RESUMO

RESUMOO objetivo foi avaliar a concordância entre mensurações do VO2maxobtidas em teste cardiopulmonar de exercício versus obtidas por equações preditivas. Homens (21-55 anos) foram agrupados em praticantes de musculação (PM; n=31) e corridas (PC; n=28) e não praticantes (SE; n=35). Testou-se 5 equações, uma delas elaborada a partir de amostra brasileira. A concordância foi avaliada por Bland-Altman e as correlações pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). Os r entre medida padrão ouro vs. equações ficaram entre 0,27 a 0,75, com p<0,05 para a maioria. Entretanto, as concordâncias foram baixas. Na equação obtida em brasileiros, os valores menos concordantes foram, em ordem: SE, PM e PC; nas demais equações foram: PC, PM e SE. As piores estimativas foram para VO2maxmais elevados, principalmente >40 mL.kg-1.min1. Conclui-se que as equações preditivas avaliadas nesse estudo geraram medidas de baixa concordância quando comparadas ao padrão ouro, principalmente para VO2max>40 mL.kg-1.min-1.


ABSTRACTThe aim was to evaluate the concordance between measurements of VO2max obtained by exercise cardiopulmonary test (gold-standard) vs. that obtained by predictive equations. Men (21-55 years-old) were grouped into Resistance training (RT; n=31), long-distance runners (R; n=28) and non-exercise practitioners (C; n=35). Five equations were tested, one of them made from Brazilian sample. The concordance was evaluated by Bland-Altman, and correlation analysis by Pearson's coefficient (r). The r between gold-standard vs. equations ranged 0.27 to 0.75, with p<0.05 for the most analysis, however, with low concordance. Regarding the equation obtained in Brazilians, the values with lower concordance were, following the order: C, RT and R. In relation to others equations, again with lower concordance, the order was R, RT and C. The worst estimates were to higher VO2max values, mainly for >40 mL.kg-1.min-1. In conclusion, the predictive equations tested generate low concordance when compared to VO2maxgold-standard test, mainly for VO2max>40 mL.kg-1.min-1.

12.
Rev. bras. ciênc. mov ; 22(1): 168-174, 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-733931

RESUMO

O modelo tradicional de fisiologia do exercício assume que existe um limite periférico (muscular) em todo exercício aeróbio máximo, devido à hipóxia severa causada pela oferta inadequada de oxigênio ao músculo esquelético. Este evento seria coincidente com o recrutamento de todas as unidades motoras disponíveis no músculo ativo, no mesmo instante. Entretanto, evidências recentes não se ajustam a estas predições. Pelo contrário, um modelo de regulação central do esforço defende a existência de reserva neurofisiológica em todo exercício aeróbio máximo. Nessa nova interpretação, o sistema nervoso central (SNC) modularia o recrutamento muscular para impedir a ativação de todas as unidades motoras ao mesmo tempo, e evitar o excesso de dano à matriz celular. Tal modulação realizada pelo SNC seria um mecanismo natural de defesa do organismo contra a falha catastrófica e o rigor mortis. Alguns resultados obtidos pelo Grupo de Estudo em Psicofisiologia do Exercício poderiam ser interpretados de acordo com a presença de uma reserva neurofisiológica, pois a potência mecânica máxima (WMAX) num teste incremental máximo foi aumentada após ingestão de cafeína e placebo percebido como cafeína, porém, sem alteração no consumo máximo de oxigênio (VO2MAX), sugerindo não haver limitação periférica. Entretanto, estudos devem ser desenhados para responder essa questão de forma mais consistente, incluindo medidas metabólicas e de excitabilidade dos músculos esqueléticos, mas também do SNC, durante exercício.


The traditional model of exercise physiology assumes that there would be a peripheral (muscular) limit in maximal aerobic exercises due to severe hypoxia derived from inadequate oxygen supply to the skeletal muscles. This event is to be coincident with the total recruitment of available motor units in the active muscles. However, recent evidence does not agree with these predictions. Rather, a centrally-regulated effort model argues that there is a neurophysiological reserve in all maximal aerobic exercises. In this new interpretation the central nervous system (CNS) would modulate the muscle recruitment to prevent the recruitment of all available motor units at the same time in order to avoid excessive harm in cellular matrixes. Such modulation performed by the CNS would be a natural mechanism to defend the body against catastrophic failure and rigor mortis. Some results obtained by the Exercise Psychophysiology Research Group may be interpreted according to this neurophysiological reserve as the peak power output (WPEAK) in a maximum incremental test was increased after caffeine and placebo perceived as caffeine ingestion, but without change in maximal oxygen consumption (VO2MAX), suggesting no peripheral limitation. Yet, studies including measures of metabolic and skeletal muscle excitability in addition to the CNS function during exercise may answer this question closer.


Assuntos
Sistema Nervoso Central , Músculo Esquelético , Oxigênio , Atividade Motora
13.
Rev. bras. ciênc. mov ; 20(1): 5-13, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-733991

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o (VO2máx) de militares com testes indiretos de 1600m (ALMEIDA et al., 2010) e 12min (COOPER,1968). Participaram 49 militares masculinos, aptos fisicamente, média de idade de 25,6 ±3,10 anos, IMC 23 ±1,4 Kg.m2, selecionados aleatoriamente. O (VO2máx) foi mensurado através das equações de Cooper e Almeida após os testes; coletados e analisados os parâmetros fisiológicos: frequência cardíaca, glicemia e lactato pré e pós-testes e percepção subjetiva do esforço ao final. Observou-se grande fidedignidade entre eles, sendo o valor do (VO2máx) de 1600m (43,63±3,21) superior ao de 12min (39,42±4,18), mostrando aumento significativo (p<0,0001), atribuída à potência de exercício desenvolvida durante o teste, que pode ser observada nos valores de lactato no de 1600m. A prova de 1600m, mostrou-se como uma alternativa eficaz na mensuração do (VO2máx) em militares, portanto sendo uma medida indireta de baixo custo e fácil uso e de grande valia sua aplicabilidade nas Instituições Militares.


The objective of this research was to evaluate the (VO2máx), in indirect tests of 1600m (Almeida et al., 2010) and 12 min (Cooper, 1968). 49 physically fit military aged 25.6±3.10 years, BMI23±1.4 kg.m2, where randomly chosen according to the inclusion criteria of the research took part of it. The (VO2máx) was measured through COOPER and Almeida equations after the tests of 1600m and 12min run, collected and analyzed physiological parameters of cardiac frequency glycemia and lactate were collected before and after the tests. Besides, the subjective perception of effort at the end of each test was evaluated. Through the physiological parameters, it could be observed a great reliability between the 1600m and 12min run tests, in which the (vo2máx) value in the former (43.63±3.21) was higher than in the latter test (39.42±4.18), showing a significant incriase (p<0.0001), attributed to the power developedduring the exercise test, which can be observed for lactate in the 1600m. The 1600m test, proved to be an effective alternative in measuring (vo2máx) in milytary, being an indirect measure of cost and ease of use and great value for their applicability in the military institutions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Glicemia , Frequência Cardíaca , Aptidão Física , Polícia , Terapia por Exercício , Padrões de Referência
14.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 24(4): 445-452, dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604582

RESUMO

Os objetivos do presente estudo foram: a) descrever a demanda física imposta aos árbitros de futebol brasileiros durante partidas oficiais e b) analisar se o nível de aptidão física interfere no desempenho da arbitragem. Os árbitros (n = 11) foram avaliados durante jogos oficiais (n = 21) do campeonato Potiguar 2009. A média de idade foi de 36,36 ± 6,34 anos. A distância percorrida, a velocidade (média e máxima) e a frequência cardíaca (média e máxima) foram registradas durante as partidas. A análise da arbitragem foi realizada por avaliador credenciado pela Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), seguindo os critérios estabelecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A distância percorrida, a velocidade e a frequência cardíaca foram, respectivamente, 10,50 ± 0,35 km, 6,43 ± 0,26 km/h (média), 19,84 ± 1,56 km/h (máxima), 162,77 ± 7,44 bpm (média) e 182,22 ± 7,72 bpm (máxima). Foi evidenciada correlação significativa entre o VO2máx e a distância percorrida no segundo tempo (r = 0,517) (p < 0,05). O VO2máx também apresentou correlação com a velocidade máxima de deslocamento (r = 0,506) (p < 0,05). Já o percentual de gordura apresentou correlação negativa com a velocidade máxima no segundo tempo (r = -0,471) (p < 0,05). Foi detectada correlação positiva entre o desempenho da arbitragem e o VO2máx (r = 0,530) (p < 0,05). Com relação ao percentual de gordura, o mesmo apresentou correlação negativa com o desempenho do árbitro (r = -0,496) (p < 0,05). Os resultados do presente estudo indicam que os árbitros de futebol são submetidos à alta sobrecarga física/fisiológica durante as partidas. Os resultados obtidos também sugerem que os parâmetros associados com a aptidão física (composição corporal e o VO2máx) podem interferir no desempenho da arbitragem.


The aims of the present study were to: a) report the physical demands of brazilian soccer referees during official matches and, b) assess if the level of fitness interferes in the referees' performance. The referees were examined during official games (n = 21) of the 2009 Rio Grande do Norte Soccer Federation Championship. The referees (n = 11) mean age was 36.3 ± 6.3 years. Match analysis parameters (distance covered, speed and heart rate) were assessed during official matches. The referee performance evaluation was conducted by an official member of Rio Grande do Norte Soccer Federation. The average match distance covered was 10.50 ± 0.35 km. The average speed and maximum speed were 6.43 ± 0.26 km/h and 19.84 ± 1.56 km/h, respectively. Heart rate analysis revealed the intermittent nature of the referees' activities. The HRav and HRmax were 162.77 ± 7.44 bpm and 182.22 ± 7.72 bpm, respectively. There was a positive correlation (r = 0.517; p < 0.05) between VO2max and distance covered on the second half. VO2max was also correlated with the maximum speed (r = 0.506; p < 0.05). The fat mass was negatively correlated with maximum speed on the second half (r = -0.471; p < 0.05). Regarding referee performance, it was observed a positive correlation between VO2max and referee evaluation score (r = 0.530; p < 0.05). On the other hand, fat mass was negatively correlated to referee evaluation score (r = -0.496; p < 0.05). The results present herein suggest that soccer referees were submitted to a high level of physical demands during the match. The results also indicate that soccer referees' fitness level can interfere in their performance.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Composição Corporal , Negociação , Consumo de Oxigênio , Aptidão Física , Futebol
15.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 24(3): 373-378, jul.-set. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604575

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de se estimar a economia de corrida (EC) a partir do coeficiente angular gerado pela relação VO2 vs. intensidade de testes progressivos até a exaustão (EC INCLINA). Para tanto, 16 corredores de provas de longa duração (idade 32 ± 7 anos, massa corporal 70,0 ± 6,7 kg, estatura 173,3 ± 5,0 cm, O2máx 57,9 ± 5,8 ml·kg-1·min-1) foram submetidos a um teste incremental e a dois testes de cargas constantes (12 km·h-1 e a intensidade de 90 por cento do segundo limiar ventilatório) para a mensuração da EC. Foram detectadas correlações fracas entre o EC INCLINA e a EC estabelecida a 12 km·h-1 (r = 0,49; p = 0,054) e na intensidade de 90 por cento do segundo limiar ventilatório (r = 0,55; p = 0,027). Além disso, o EC INCLINA também estava negativamente correlacionado com a concentração sanguínea de lactato (r = -0,75; p = 0,001) e a razão de troca respiratória (r = -0,80; p < 0,001) mensuradas ao final no teste progressivo. Portanto, esses achados sugerem que, embora a sua aplicação para determinar a EC seja limitada, o EC INCLINA pode ser um parâmetro alternativo empregado para o diagnóstico da aptidão de corredores de provas de longa duração devido a sua relação com o metabolismo anaeróbio.


The purpose of the present study was to investigate the association between running economy (RE) and the slope of the regression line obtained as the individual relationship between oxygen uptake and the corresponding intensity in the incremental test (EC INCLINA). Sixteen recreational long-distance runners (age 32 ± 7 years, body mass 70,0 ± 6.7 kg, height 173.3 ± 5.0 cm, VO2max 57.9 ± 5.8 ml·kg-1·min-1) performed a progressive incremental test and two submaximal workload tests (at 12 km·h-1 and 90 percent second ventilatory threshold) to determine the RE. There was significant correlation between EC INCLINA and RE measured at 12 km·h-1 (r = 0.49; p = 0.054) and at 90 percent second ventilatory threshold (r = 0.55; p = 0.027). In addition, EC INCLINA also was negatively correlated with peak blood lactate (r = -0.75; p = 0.001) and peak respiratory exchange rate (r = -0.80; p < 0.001). These findings suggest that EC INCLINA would be an alternative parameter employed to determine the endurance performance in recreational long-distance runners.


Assuntos
Humanos , Adulto , Desempenho Atlético , Ácido Láctico/sangue , Consumo de Oxigênio , Aptidão Física
16.
Rev. bras. med. esporte ; 14(4): 393-398, jul.-ago. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493162

RESUMO

O objetivo principal deste estudo foi verificar se diferentes formas de indução à acidose interferem na determinação da intensidade do lactato mínimo (LACmin) em corredores de longa distância. Desse modo, 14 corredores de provas fundas do atletismo participaram do estudo. Os atletas realizaram três protocolos: 1) teste incremental em esteira rolante, com incrementos de 1km.h-1 a cada três minutos até a exaustão, para a determinação das intensidades de limiar anaeróbio (OBLA), de limiar aeróbio (Laer), consumo máximo de oxigênio (VO2max) e intensidade de consumo máximo de oxigênio (vVO2max); 2) teste de lactato mínimo em pista de atletismo (LACminp), que consistiu de dois esforços máximos de 233m na pista de atletismo com intervalo de um minuto entre cada repetição, com oito minutos de recuperação passiva, seguido de um teste incremental semelhante ao do protocolo 1; e 3) teste de lactato mínimo em esteira rolante (LACmine), constituído de dois esforços máximos de um minuto e 45 segundos com intervalo de um minuto, na intensidade de 120 por cento da vVO2max, seguido dos mesmos procedimentos do protocolo 2. Foram coletadas amostras de sangue do lóbulo da orelha ao final de cada estágio em todos os protocolos e no 7º minuto de recuperação passiva dos testes de LACmine e LACminp. A análise de variância (ANOVA) mostrou que ocorreram diferenças significativas entre as intensidades de LACmine (13,23 ± 1,78km.h-1) e OBLA (14,67 ± 1,44km.h-1). Dessa maneira, a partir dos resultados obtidos no presente estudo, é possível concluir que a determinação da intensidade correspondente ao lactato mínimo é dependente do protocolo utilizado para a indução à acidose. Além disso, o LACmine subestimou a intensidade correspondente ao OBLA, não podendo ser utilizado para a mensuração da capacidade aeróbia de corredores fundistas.


The purpose of this study was to verify if different induction forms to the acidosis can interfere in the determination of the minimum lactate (LACmin) intensity in endurance runners. Fourteen male endurance runners took part in as subjects of this study. The athletes accomplished three protocols: 1) a incremental exercise test in treadmill running, with increments of 1 km.h-1 at each 3 minutes, to determine the running velocity of anaerobic threshold (OBLA), aerobic threshold (Laer), maximal oxygen consumption (VO2max) and maximum consumption speed of oxygen (vVO2max); 2) a lactate minimum test with inducing lactic acidosis in athletics track (LACminp), that it constituted of two maximum efforts of 233m with interval of 1 minute, with 8 minutes of passive recovery, followed by a incremental exercise test similar to the first protocol, and 3) a lactate minimum test with inducing lactic acidosis in treadmill running (LACmine), constituted by two maximum efforts of 1 minute and 45 seconds with interval of 1 minute, in the running speed of 120 percent of the vVO2max, followed by the same procedures of the second protocol. Samples of blood were collected from the earlobe to the end of each loads of 3 minutes in all the protocols and in the 7th minute of recovery of the tests of the LACmine and the LACminp. The variance analysis (ANOVA) showed that there were significant differences between the speeds of LACmine (13,23 ± 1,78 km.h-1) and OBLA (14,67 ± 1,44 km.h-1). These results suggest that the determination of the running speed corresponding to the lactate minimum is dependent of the protocol used for the inducing lactic acidosis. Besides, LACmine underestimated the running speed corresponding to OBLA and should not be used to measure the aerobic capacity in long distance runners.

17.
Rev. bras. med. esporte ; 13(3): 205-208, maio-jun. 2007. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-472218

RESUMO

FUNDAMENTOS E OBJETIVO: O limiar anaeróbio, que pode ser determinado a partir do método ventilatório, tem sido proposto como um marcador de capacidade e como referência para prescrição de treinamento em exercícios de resistência aeróbia. O objetivo deste estudo foi comparar o consumo máximo de oxigênio (VO2MÁX) e o limiar ventilatório (LV) de ciclistas e triatletas, durante teste em cicloergômetro. MÉTODOS: Doze atletas do ciclismo e 13 atletas do triatlo foram submetidos a um teste de esforço máximo, para a determinação do VO2MÁX e LV, que foi mensurado por meio de medida direta, utilizando um ergoespirômetro. O valor do VO2MÁX foi considerado o maior valor mantido durante 30 segundos consecutivos durante o teste. Os equivalentes ventilatórios de oxigênio e de dióxido de carbônico, a pressão parcial de oxigênio e a pressão parcial de CO2 (P ET CO2) foram plotados em um gráfico, em função da carga. A partir desses gráficos, o LV foi determinado usando o critério do aumento dos equivalentes ventilatórios com concomitante redução na P ET CO2. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Houve diferença (p < 0,05) para o VO2MÁX (57,72 ± 3,92 e 49,47 ± 5,96kg·ml-1·min-1), VO2 no LV (46,91 ± 5,96 e 42,16 ± 4,97kg·ml-1·min-1) e freqüência cardíaca máxima (FC MÁX) (188,83 ± 12,89 e 174,61 ± 13,79bpm) entre ciclistas e triatletas, respectivamente. Entretanto, não houve diferença para o por centoVO2MÁX no LV (81,42 ± 7,61 e 85,18 ± 6,87 por cento), freqüência cardíaca correspondente ao LV (168,5 ± 13,79 e 157,23 ± 16,15bpm) e por centoFC MÁX no LV (89,23 ± 6,98 e 90,05 ± 1,04 por cento) entre ciclistas e triatletas. Concluiu-se que ciclistas e triatletas apresentaram diferenças quanto ao seu condicionamento aeróbio, pois apresentaram adaptações fisiológicas distintas.


BASES AND OBJECTIVE: The ventilatory threshold (VT) has been used as an indicator of the lactate threshold and used as a reference for endurance training. The purpose of this study was to compare the maximal oxygen uptake (VO2MAX) and the VT during a bicycle ergometer test between cyclists and triathletes. METHODS: VO2MAX was determined by open-circuit spirometry in 12 cyclists and 13 triathletes. The ventilatory equivalent for oxygen consumption, the ventilatory equivalent for carbon dioxide production, partial pressure of oxygen and the partial pressure of carbon dioxide (P ET CO2) were plotted in function of the workload. The criterion to determinate the VT was when the ventilatories equivalents increased with a concomitant reduction in the P ET CO2. RESULTS AND CONCLUSIONS: There was difference (p < 0.05) for the VO2MAX (57.72 ± 3.92 and 49.47 ± 5.96 kg·ml-1·min-1), VO2 at VT (46,91 ± 5,96 and 42,16 ± 4,97 kg·ml-1·min-1), and maximal heart rate (FC MAX) (188.83 ± 12.89 and 174.61 ± 13.79 bpm) between cyclists and triathletes, respectively. Therefore, there was no difference for the percentVO2MAX (81.42 ± 7.61 and 85.18 ± 6.87 percent), the heart rate at VT (168.5 ± 13.79 and 157.23 ± 16.15 bpm), as well as for the percentFC MAX at which VT occurred in these athletes (89.23 ± 6.98 and 90.05 ± 1.04 percent). In conclusion, cyclists and triathletes showed different aerobic capacity because they had unlike physiological adaptations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Limiar Anaeróbio , Atletas , Frequência Cardíaca , Consumo de Oxigênio , Ciclismo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...